Essa substância atua na inibição da 5-alfa-redutase tipo 2, que é uma enzima que transforma uma Testosterona, principal hormônio masculino, em Diidrotestosterona, principal hormônio masculino circulante.
A grande duvida e maior preocupação do paciente sobre o uso da finasterida está relacionada a questões sexuais. Estudos realizados ao longo do tempo mostram a finasterida pode causar os seguintes efeitos colaterais:
- 1,8% - diminuição de libido (apetite sexual), o que é diferente de impotência sexual, como muitos podem confundir.
- 1,3% - disfunção erétil
- 0,8% - diminuição do volume ejaculatório (do sêmen)
Mas a International Society of Hair Restoration Surgery (ISHRS) – Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar, em tradução livre –, atesta que não existem dados baseados em evidências, do ponto de vista científico, que justifiquem o vínculo entre a finasterida e persistentes efeitos colaterais sexuais após o uso da droga, apesar do alerta da comunidade científica geral.
Tratamento:
O tratamento com a finasterida é de longo prazo e que, se for interrompido, os resultados alcançados, serão revertidos após cerca de 8 a 10 meses sem medicação, ou seja, esse é um tratamento contínuo, sem pausas.
Contraindicações:
Para mulheres em idade fértil, trata-se de medicação de alto risco na gravidez, podendo acarretar feminilização fetal se o bebê for do sexo masculino. Sendo assim, deve haver o compromisso de adoção de medidas contraceptivas, com a assinatura de um termo de compromisso, por parte da paciente em idade fértil que utiliza finasterida. Por essa razão, é contraindicada a doação de sangue aos pacientes em uso de finasterida.
A legislação antidoping proíbe o uso da finasterida devido seu efeito contra o hormônio masculino. Além disso, seu uso deve ser evitado em pacientes com história de câncer de mama e controle de PSA sérico (Antígeno Prostático Específico, substancia produzida por células da glândula prostática sem diagnóstico de câncer de prótese) desenvolvido com nossos usuários de finasterida.
Riscos X Benefícios
Conclui-se com os estudos reportados até o momento indicam informação insuficiente a respeito do perfil de segurança da finasterida sem tratamento da calvície masculina. Com isso, uma série de perguntas sobre uma segurança de seu uso.
Outros estudos são bem-vindos e aumentados da malignidade do câncer de próstata, o aumento da incidência de câncer de mama no sexo masculino, uma manutenção dos efeitos colaterais relacionados à disfunção erétil persistente e também a relação com a depressão. Em relação à depressão, por esta uma relação importante entre uma redução dos níveis de 5-alfa-redutase causada por Finasterida e a redução dos nossos níveis de neuroesteroides, os quais regulam a ansiedade e o sono e tem ação antidepressiva, osso predispostos, pode ocorrer sim, um aumento da queixa de depressão. Ainda não é conhecido pelo certo a porcentagem de efeitos e seu grau de comprometimento, mas agora uma comunidade médica está cada vez mais atenta a isso.
Há estudos relatando os benefícios terapêuticos com doses menores do que 1 mg ao dia (0,25 mg e 0,5 mg ao dia) em pacientes masculinos com alopecia androgenética, portanto, para alguns pacientes que se queixam de efeitos colaterais com uma dose de 1 mg, podem ser prescritas doses menores, com drástica diminuição dos efeitos colaterais na maioria dos casos.
Finasterida e Fertilidade
Há poucas alternativas aplicáveis a finasterida, entretanto, o paciente deve estar ciente dos potenciais efeitos colaterais que ainda estão sob investigação.
Caso ainda não é um dos filhos, é preconizado realizar um exame de esperamento prévio ao início da medicação.
O tratamento com um finasterida, assim como outros tratamentos, só pode ser prescrito pelo médico, lembrando o médico médico dermatologista e especialista em cuidar dos cabelos.
Consulte seu dermatologista e saiba mais sobre o uso da finasterida.